SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Para entender o "tratamento precoce" de Bolsonaro, veja quem está lucrando com isso.

02/07/2021

Compartilhar



As vendas de cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida e doxiciclina mais que quintuplicaram em 2020 para 6 das 30 fabricantes de ao menos um desses remédios. Os medicamentos integram o chamado “kit covid”, que não tem eficácia comprovada. Os dados são da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).


O Laboratório Globo teve o maior crescimento no número de embalagens desses medicamentos vendidas: 1.856%. Passou de 135 mil para 2,6 milhões em 1 ano. A Vitamedic foi a que mais vendeu no ano passado (44,3 milhões).


A EMS, 2ª empresa que mais vendeu em 2020, diz que os dados espelham a pandemia. “A cloroquina era estudada como um possível tratamento. Houve uma forte procura espontânea pela hidroxicloroquina, o que impactou todo o setor farmacêutico no Brasil”.


A empresa declarou em nota enviada ao Poder360 que forneceu o medicamento a 2 estudos sobre a eficácia do remédio contra a covid-19 no Brasil. Segundo a companhia, ambos apontaram a ineficácia da hidroxicloroquina em relação à doença.


“Também, no site da empresa (ems.com.br), foi publicado um comunicado oficial alertando sobre a ineficácia da hidroxicloroquina no combate à covid-19 e confirmando o uso do produto para as indicações em bula, conforme orientação médica”, escreveu.


Tendência de mercado
A alta procura pelos remédios do “kit” impulsionou empresas que não comercializaram esses medicamentos em 2019 e a venderem durante a pandemia para acompanhar a demanda.


A PharmaScience e a Hipolabor Farmacêutica, por exemplo, não venderam azitromicina em 2019. Em 2020, comercializaram 1 milhão e 43 mil embalagens do remédio, respectivamente. A 1ª empresa afirmou que “trabalha conforme a demanda“. A 2ª diz que o remédio é “menos de 0,1%” de sua produção.


“A Hipolabor informa que possui, desde 2015, registro na Anvisa para produção de Azitromicina Di-Hidratada 500 mg (comprimido). Esporadicamente, dentro do período de validade do registro, a empresa produz pequenas quantidades do medicamento.”
Bolsonaro.


O presidente Bolsonaro sempre defendeu o chamado "tratamento precoce", sendo no final das contas quem trouxe todo esse lucro para algumas fabricantes e intermediadoras de venda de medicamentos. Tudo isso com o dinheiro dos seguidores políticos que empenharam seus recursos financeiros em uma medicação que não produz qualquer efeito comprovado contra Covid-19, mas que tem efeito certo para aumentar o lucro em uns poucos bolsos.


Com informação do PODER360 



Comentários


















Leia também:

Religião
Cardeal Dom Orani Tempesta escreve texto inspirado: Domino Gaudete

Fé Calvinista
Reverendo Jonatas Outeiro escreve: Distorção do sentido do natal

Opinião
Paula Winitski escreve essa semana um lindo texto sobre natal: O Natal é Jesus!

Fitness
Educadora física Cristiane Zanetti escreve: Como praticar exercício em casa

Mais notícias…




Jornal Democrata
São José do Rio Pardo e Região
Whats 19 98963-2498
Tel.: 19 3608-5040

Siga-nos nas Redes Sociais

contato@jornaldemocrata.com.br