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SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36 |
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Silvio Torres e João Luis Cunha juntos em 2022: quadro possível28/06/2021
 Geraldo Alkmin ficou sem espaço no PSDB após a filiação do vice-governador Rodrigo Garcia ao partido. João Dória tem o controle da máquina partidária tucana em todo o estado e a possibilidade de Alkcmin derrotá-lo em prévias é ínfima - para não dizer inexistente. Dias depois de o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, aceitar o convite de João Doria e se filiar ao PSDB, com o objetivo de disputar o governo paulista, Geraldo Alckmin telefonou para Gilberto Kassab para sondá-lo sobre o cenário eleitoral, diz a Crusoé. O presidente do PSD demonstrou empolgação e ofereceu, nas palavras de um aliado, “terreno fértil” para o ex-governador voltar ao poder em São Paulo. A um interlocutor, Alckmin disse que a proposta de Kassab é quase irrecusável. Liderenças do PSD em São Paulo dizem que o partido é o mais acolhedor e mais confiável para receber Alckmin nesse momento de definições de alianças para 2022. Na sigla de Gilberto Kassab, o ainda tucano tem caminho para formar uma chapa com Márcio França e o PSB na vice. Acontece que o PSD, em São José do Rio Pardo, é o partido do ex-prefeito João Luis Soares da Cunha, antagonista político de Silvio Torres e, até aqui, de tudo o que Torres representa. Os maiores embates políticos do passado recente foram, exatamente, entre o grupo de João Luis Cunha e o Grupo de Silvio Torres. Hélio Escudero, principal articulador político de Torres, tem sido visto, com frequencia, em conversas com membros do diretório local do PSD e com o próprio João Luis. Silvio Torres faz parte do grupo político de Geraldo Alckmin, que muito o ajudou com um cargo de Secretário de Habitação quando foi governador. Se Alckmin migrar para o PSD, é tido como certo que Silvio Torres e seu grupo também migrarão, afinal Alckmin tem chance de chegar novamente ao Governo do Estado e isso significa um prestimoso auxílio e ajuda com cargos públicos, bem remunerados, para Silvio Torres e Hélio Escudero, que na gestão de Alckmin chegou a ser diretor da CDHU. Silvio Torres, enquanto Secretário de Habitação, e Hélio Escudero, enquanto diretor da CDHU não construíram uma única casa popular em São José do Rio Pardo. João Luis Soares da Cunha, se franquear apoio a Silvio Torres, e vice-versa, gerará cada qual uma situação constrangedora para seus próprios cabos eleitorais. Teríamos, se esse quadro se confirmar, em 2022 um palanque em que João Luis Soares da Cunha e Silvio Torres estariam unidos, de mãos dadas em um projeto político partidário comum. A política dá voltas...
EDITADO ÀS 14H55MIN DE 28/6/2021 PARA CONSTAR PUBLICAÇÃO EM REDE SOCIAL FEITA PELO EX-PREFEITO JOÃO LUÍS SOARES DA CUNHA, QUE COMENTANDO ESTA MATÉRIA DISSE: "Diante de publicação insinuando haver qualquer tipo de conversa ou acordo entre minha pessoa e o Deputado Silvio Torres não passa de especulação mentirosa e sem qualquer fundamento . Não temos nada pessoal contra ninguém. Mas por amor a verdade necessário esclarecer que oque noticiado a nosso respeito não é verdade. Aparentemente o medo eleitoral esta começando cedo demais e tenta confundir a cabeça dos Rio-Pardenses.começaram as perseguições políticas!"
O Jornal reitera, contudo, que a aproximação de Alckmin/Torres/Escudero com o PSD, partido do ex-prefeito, ainda que diferenças irreconciliáveis - e justas - persistam, tem potencial para gerar o quadro político mencionado. Alguns órgãos de mídia já noticiaram o fato, como CNN Brasil, O cafezinho, O Vale, A tarde (UOL) e VEJA. Abaixo a imagem da publicação.
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