Silvio Torres manda cortar 53 árvores, plantadas em área pública
02/09/2021
A antiga estrada que ligava São José do Rio Pardo a Tapiratiba recebeu, há 40 anos atrás, várias grevíleas, árvores imponentes, que margeavam o trajeto. Hoje em dia o trecho em questão é o que leva à Chácara do Giantomassi, uma das últimas saídas à esquerda na rodovia Lupércio Torres, sentido que sai de São José do Rio Pardo.
Ali há uma propriedade rural, à esquerda, que o ex-candidato a prefeito Silvio França Torres disse ser dele. Na área pública da estrada, fora das cercas que delimitam as terras de Silvio Torres, as grevíleas seguem, já maduras, enormes, saudáveis. Estas árvores, como se vê nas imagens, foram as que Silvio Torres mandou cortar.
Árvores plantadas na via pública, fora dos limites das cercas da propriedade que Silvio Torres disse ser sua.
A Secretária de Agricultura chegou a ser ameaçada por um senhor que se apresentou como "funcionário do Silvio Torres" que seguiram cortando as ávores, mesmo com a oposição da Secretaria Municipal, simplesmente porque "O Seu Sívlio mandou". Somente com a chegada da Guarda Civil Municipal que Silvio Torres foi até o local, apresentou-se como proprietário da área e afirmou que estava derrubando porque vai construir um loteamento de chácaras de recreio.
Você, leitor, se for podar ou precisar cortar UMA árvore na sua rua, vai precisar de licença. De ir até a Secretaria de Agricultura ANTES e obter uma autorização. Pessoas comuns, sob o sol da república, também se veem obrigadas, por vezes, a apresentar aos órgãos municipais um plano de compensação, com árvores sendo plantadas em outras áreas. Tudo dentro da lei.
Mas não Silvio Torres. Ele simplesmente mandou cortar, em frente à propriedade do Diretor de Meio Ambiente da cidade, praticamente gerando uma situação de confronto com a atual administração.
A imagem é de cortar o coração de qualquer um. Em plena estiagem, esse corte de árvores que foram plantadas pelo Sr. Oswaldo Grassi e pelo Sr. Luis Antonio Giantomassi há 30 anos atrás foram cortadas e servirão de madeira para o empreendimento do ex-candidato a prefeito.
Se fosse você, leitor, que assim procedesse, como seria tratado?
Leia matéria completa no DEMOCRATA de sábado.
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