SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36 |
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Escolinha da professora Lúcia19/12/2023
A presidente da Câmara Municipal de São José do Rio Pardo tem uma árdua tarefa à frente. A informalidade que as sessões tem acontecido estão aproximando a cerimônia do que aconte-ce em uma sala de aula de uma quinta-série. Um vereador tira o sapato, outro se arrasta sentado em cadeira de rodinhas, não prestam aten-ção em temas relevantes para a cidade, deixam o plenário quando da leitura de emendas para entida-des, ficam ao celular em assuntos particulares na hora do trabalho... Esse comportamento não atrai, por óbvio, o respeito e o decoro que deveria permear as sessões. A presidente da Câmara, Lúcia Libânio, por duas vezes precisou chamar vereadores para votar, porque haviam saído do plenário. Uma vez Rubinho Pinheiro e outra Henrique Torres. A oposição parece ter se encastelado em seus próprios interesses e brinca de atuar na Câmara, sempre buscando polemizar e atacar o prefeito. O interesse público parece ficar para trás. Esta edição DEMOCRATA mostra o que acontece no plenário quando a Câmara transmite so-mente a mesa diretora. Em plenário vão saindo, Rubinho Pinheiro, Toco Quessada, Henrique Torres, Paulão da Rádio, Pedro Giantomassi... ...em certo momento só ficam em plenário os vereadores Rafael Kocian e Gabriel Navega, enquanto a mesa lia as emendas das entidades para segunda votação: Dr. Romano, Lúcia Li-bânio e Fernando Gomes. Uma profunda falta de respeito para com as entidades da cidade, mas também com os alunos e professores que através das entidades prestam e valem-se de relevante serviço público por elas prestado. Falta de respeito com os cidadãos, que pagam os salários dos vereadores. Enquanto o Secretário de Gestão e um técnico falavam sobre a Lei Geral de Proteção de Dados e sua aplicação na cidade, tema de grande importância para a cidade, o vereador Henrique Torres fez uma rodinha de conversa com Rubinho Pinheiro e Paulão da Rádio, alheios ao que estava acontecen-do. O verdadeiro fundão da classe da 5º série. E nem pra se levantar: vai se arrastando com os pés, o traseiro como que colado na cadeira de rodinhas. E a solução encontrada por Henrique foi tentar proibir que a imprensa faça imagens no plenário. Você, leitor, compreende o que está acontecendo? O vereador não quer resolver o problema, se comportar com a atenção aos temas públicos para os quais é pago pelo povo para tratar. Quer esconder dos cidadãos que fica ao celular com questões particulares e que por vezes nem no plenário fica. Ou mudemos o nome. Sai Câmara Municipal e entra “Escolinha da Professora Lúcia”. *Publicado na edição 1800 de 17 de dezembro de 2023, pág.3 Comentários |
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