SÃO JOSÉ DO RIO PARDO E REGIÃO – ANO 36



Fernanda Ferreira escreve: O Mundo adoece, mas ainda podemos florescer

01/05/2025

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Quando falamos sobre seres humanos, falamos sobre complexidade.

Cada pessoa é um universo em si: histórias diferentes, dores singulares, dificuldades que vão desde relacionamentos familiares até os mais íntimos conflitos emocionais.

Vivemos, diariamente, em um verdadeiro turbilhão de emoções – e a pergunta que ecoa é: como lidar com tudo isso?

B.F. Skinner, um dos grandes nomes da Psicologia Comportamental, nos lembra que o comportamento humano não é fruto do acaso, mas sim das interações com o ambiente, das contingências, dos reforços e punições que moldam nossas escolhas.

Isso nos faz pensar: como o mundo tem nos moldado ultimamente?

Vivemos numa sociedade marcada pela pressa, pelo imediatismo e, infelizmente, pela falta de empatia. Não se trata apenas de “se colocar no lugar do outro”, mas de compreender que o outro existe, sente, sofre e tem uma história. A empatia, nesse contexto, se torna um ato revolucionário.
Hoje, sabemos – com base em dados científicos – que os transtornos mentais vêm aumentando significativamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os índices de depressão e ansiedade dispararam nos últimos anos, em parte por esse estilo de vida acelerado e desconectado da escuta interna.

A saúde mental deixou de ser um luxo; ela é uma necessidade urgente.

E a grande verdade é: a mente pode nos sabotar. Ela é capaz de criar armadilhas com nossos próprios pensamentos, distorcer realidades, reavivar feridas antigas. Não é raro que o nosso maior inimigo seja, silenciosamente, nós mesmos.

Mas e agora? O que fazer com tudo isso?

Aqui vão algumas reflexões importantes:

Já parou para se ouvir de verdade?

Você tem respeitado suas emoções ou tem se anestesiado para sobreviver?

Quantas vezes você se anulou para viver algo que não é real, mas apenas “confortável”?

Re-significar a vida é um processo contínuo. É preciso coragem para olhar para dentro, reconhecer falhas, mas também valorizar conquistas. Cuidar da mente é tão vital quanto cuidar do coração, da pressão ou da glicemia. A mente é o centro de tudo. Se ela adoece, tudo ao redor perde o equilíbrio.

Somos sim capazes de viver em um mundo melhor. Mas isso começa dentro de cada um de nós, quando passamos a agir com mais paciência, tolerância e compaixão. Quando escolhemos nos responsabilizar pelo que sentimos e como reagimos. Quando percebemos que, embora a vida nos traga desafios diários, é possível transformá-los em aprendizado.
Seja gentil com você. Com os outros. E com o seu tempo.

Abraços com carinho,

Fernanda Ferreira
Psicóloga Comportamental | Em constante escuta e aprendizado com a vida  



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